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Música e Marketing de Experiência: entenda essa relação e por que investir nesta dupla

No cenário atual de marketing, criar conexões emocionais profundas com os consumidores é essencial para o sucesso das marcas. Confira como o marketing de experiência e o music branding se entrelaçam, e de que forma o marketing de conteúdo pode ampliar essa conexão. Boa leitura! 

Música e Marketing de Experiência: entenda essa relação e por que investir nesta dupla

 

No cenário atual de marketing, criar conexões emocionais profundas com os consumidores é essencial para o sucesso das marcas. 

 

Uma das abordagens mais eficazes para atingir esse objetivo é o marketing de experiência, que se foca em criar interações memoráveis e envolventes. 

 

Quando combinado com o poder da música, essas experiências tornam-se ainda mais impactantes, formando uma estratégia conhecida como music branding. 

 

Este artigo explora como o marketing de experiência e o music branding se entrelaçam, e de que forma o marketing de conteúdo pode ampliar ainda mais essa conexão, oferecendo exemplos concretos de ações bem-sucedidas e discutindo o papel transformador da personalização e da tecnologia. Boa leitura! 

 

O que é marketing de experiência?

 

Também conhecido como marketing experiencial, é uma estratégia que foca em criar experiências memoráveis e envolventes para os consumidores, a fim de promover um produto, serviço ou marca. 

 

O objetivo é criar uma conexão emocional por meio de interações que sejam significativas, indo além de métodos tradicionais de publicidade.

 

De acordo com pesquisadores no artigo Marketing de Experiência: um estudo dos aspectos conceituais”:


“O marketing experiencial ou o marketing de experiência centra-se em criar experiências agradáveis não só no instante da compra, mas também no momento do consumo e do pós-consumo, recorrendo à criação de emoções, sentimentos e pensamentos buscando a interação do cliente com o bem ou o serviço. Dessa maneira, o núcleo central do marketing experiencial é a experiência no decorrer do consumo (...) é um conceito do campo do marketing que tem como finalidade proporcionar aos consumidores experiências através dos sentidos e das emoções (...) e tem sido aplicado em áreas, tais como varejo, branding e marketing de eventos, e turismo”. 

 

Essas experiências podem ocorrer tanto em ambientes físicos, como eventos, instalações interativas e lojas pop-up, quanto em ambientes digitais, por meio de realidade virtual, jogos ou outras experiências interativas online. 

 

Se você já foi a algum festival de música como Lollapalooza ou Rock in Rio, provavelmente já teve contato com várias iniciativas de Marketing de Experiência.  

 

A ideia é que, ao proporcionar uma experiência positiva e única, os consumidores formem uma lembrança duradoura associada à marca, o que pode aumentar a lealdade do cliente e estimular o famoso boca a boca positivo.

 

Mas fique tranquilo: não é preciso ser um festival gigante e que movimenta milhões de reais para implementar marketing de experiência e encantar o seu público, viu?

 

Quais são os tipos de marketing de experiência?

 

O marketing de experiência pode ser dividido em vários tipos, dependendo do contexto e do objetivo da interação. Veja alguns exemplos! 

 

Eventos ao vivo

 

Workshops, seminários, lançamentos de produtos e shows permitem interação direta com os consumidores e oferecem uma experiência de marca intensiva. 

 

A Coca-Cola é um excelente exemplo nesse sentido. No Lollapalooza de 2024, a gigante realizou uma ativação com sua Coke Studio, uma iniciativa que se destacou por integrar música e interatividade no coração do festival. 

 

Localizado em uma arena imersiva de 360° com 600 metros quadrados, o espaço teve capacidade para 400 pessoas e ofereceu uma variedade de experiências que engajaram o público jovem. 

 


Foto: Divulgação/B9 

 

Dentre as atrações, destacaram-se a programação exclusiva de artistas e DJs, a customização de pulseiras, cabines de vídeo e o sampling de produtos. Além disso, a marca introduziu o Coca-Cola Creations K-Wave, um novo produto que celebra a cultura K-pop. 

 

Cada participante que interagiu com essa experiência levou para casa um copo exclusivo do produto, fortalecendo a conexão emocional com a marca através de uma experiência memorável que alinhava-se perfeitamente à filosofia da Coca-Cola de que "A Magia Acontece".

 

Experiências imersivas

 

Utilizar tecnologias como realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) para criar experiências profundamente imersivas. 

 

Por exemplo, uma marca de turismo pode usar RV para mostrar destinos de viagem de forma vívida, permitindo aos consumidores "visitar" um lugar remotamente. 

 

Volkswagen no festival The Town 2023 | Fonte: Divulgação 

 

Instalações interativas

 

Criar espaços físicos ou digitais que convidam à interação, como instalações de arte interativas em locais públicos ou aplicações online interativas que engajam os usuários de maneiras inovadoras.

 

Quer um exemplo um pouco mais antigo, mas que tem comentários positivos no YouTube até hoje? Foi uma campanha do Maestro Burger do McDonald's em Amsterdã de 2017. 

 

Os clientes que pediam o Maestro Burger eram surpreendidos por uma orquestra completa que aparecia nas telas da lanchonete, tocando uma música ao vivo especialmente composta para o momento, interagindo de forma direta com ele.  

 

Você pode conferir o vídeo abaixo:

 

 

Esta abordagem não apenas transformava um fast-food em uma experiência memorável, mas também reforçava a imagem da marca como inovadora e focada no cliente. 

 

Sem falar na música, elemento central desta ação, que demonstra como o estímulo sensorial pode ser utilizado de forma muito eficaz para enriquecer a experiência do consumidor, fortalecendo a conexão emocional com a marca.

 

Marketing de Guerrilha

 

Aqui, estamos falando de implementar táticas não convencionais e muitas vezes surpreendentes para chamar a atenção em locais públicos. 

 

Isso pode incluir performances, instalações artísticas inesperadas ou outras atividades criativas que criam buzz e viralizam nas redes sociais, sobretudo no TikTok e no Instagram

 

Por exemplo, imagine sair do metrô em um dia quente de verão e ser surpreendido com a distribuição gratuita de uma nova bebida refrescante? 

 

Essa ação não só alivia o calor, mas também introduz de forma memorável o novo sabor ao público. São esses momentos inesperados que caracterizam o marketing de guerrilha, tornando a experiência tanto única quanto diretamente associada à marca em questão.

 

O que é music branding?

 

Music branding, ou branding musical, é a prática de usar música de forma estratégica para reforçar a identidade de uma marca e conectar-se emocionalmente com o público. 

 

Isso envolve a escolha cuidadosa de músicas, jingles, ou até a criação de composições originais que refletem os valores e a personalidade da marca. 

 

O objetivo é criar uma associação auditiva que aumente o reconhecimento da marca e fortaleça as conexões emocionais com os consumidores. Lembra o exemplo que demos do McDonald’s em Amsterdã? É disso que estamos falando! 

 

Por que ele é importante? 

 

Talvez você não tenha pensado numa relação direta entre música, aumentar vendas e ter mais clientes, mas talvez mude de opinião com a fala de Jakob Lusensky em seu livro Sounds like branding. Em tradução livre: 

 

“Qualquer pessoa que já tenha pisado numa aula de negócios conhece os ‘4 Ps do Marketing’. Este modelo sugere que campanhas de marketing de sucesso devem ter a mistura certa de produto, preço, praça e promoção para alcançar seu mercado-alvo. Sem dúvida, os ‘Quatro Ps’ serviram bem ao marketing tradicional. No entanto, considerando o comportamento do consumidor atual, que é versado em tecnologia e cansado da publicidade, talvez algumas revisões sejam necessárias? [...] 

 

Para que as marcas tenham sucesso hoje, elas devem envolver os indivíduos de uma maneira mais profunda e multidimensional. Em outras palavras, os Ps devem agora se tornar Es. Os fatores de Emoção, Experiência, Engajamento e Exclusividade inerentes ao branding musical são a razão pela qual ele é tão poderoso. O branding musical é a comunicação através das emoções. A música envolve as pessoas em uma conversa e cria experiências memoráveis. Isso ajuda as empresas a construir uma posição exclusiva na mente de seu público, transformando clientes em fãs da marca”.

 

Ainda não ficou convencido? Já parou para pensar que, além de um ponto para comércio dos produtos/serviços, o PDV é um local de experiência e encontro — e as consequências de entendê-lo dessa forma? 

 

“Music Branding é relevante para as empresas pois é uma estratégia que ajuda a criar uma conexão altamente emocional, gerando forte identificação, engajamento e senso de conexão entre a marca e as pessoas. 

Em um momento onde as marcas estão buscando construir relações mais duradouras e emocionais com os consumidores e onde o ponto de venda vem se tornando cada vez mais um ponto de experiência e encontro, adotar uma estratégia de Music Branding é um caminho para construir uma relação mais humana e direta com as pessoas”.

 

Essa explicação é do Rafael Achutti, um dos fundadores do Bananas Music numa entrevista para a Red Bull.

 

O que compõe o music branding?

 

Aqui estão alguns elementos-chave do music branding!

 

Identidade sonora

 

Similar ao logo visual de uma marca, a identidade sonora é uma assinatura auditiva única que representa a marca em diferentes contextos. 

 

Pode incluir um jingle específico, um leitmotif ou uma seleção de músicas que são consistentemente usadas em campanhas publicitárias, eventos e outros pontos de contato com o consumidor. 

 

Quem não lembra até hoje de um jingle de infância, trazendo aquela nostalgia? Por aqui, denunciando a idade, até hoje tenho na cabeça: “Esfrega, esfrega, esfrega, vai fazendo espuma. Esfrega, esfrega, esfrega, vai fazendo massagem. Gostoso pra chu chuchu chuá”.

 

 

Marketing sensorial

 

A música é uma ferramenta poderosa no marketing sensorial, ajudando a criar uma atmosfera que pode influenciar o comportamento do consumidor. 

 

Por exemplo, lojas de varejo frequentemente selecionam músicas que refletem a marca e melhoram a experiência de compra, incentivando os consumidores a permanecer na loja por mais tempo e até mesmo a gastar mais.

 

Publicidade

 

A música em comerciais de TV, rádio e online é cuidadosamente escolhida para transmitir mensagens específicas, evocar emoções e tornar a publicidade mais memorável.

 

Eventos e patrocínios

 

Como vimos com o exemplo da Coca-Cola, marcas muitas vezes patrocinam concertos ou festivais de música que alinham com sua identidade de marca. Isso não só aumenta a visibilidade, mas também cria associações positivas com a experiência do evento e a marca.  

 

Outro exemplo bem bacana disso foi a Nave Natura no Rock in Rio 2022. A Natura estabeleceu um espaço imersivo que reproduzia elementos da Amazônia, proporcionando aos visitantes uma experiência sensorial que incluía sons, aromas e visuais da região. 

 

Este espaço foi projetado para destacar a conexão da marca com a natureza e a sustentabilidade, alinhando-se com o compromisso do festival de contribuir para um futuro melhor.

 

Plataformas de streaming e parcerias com artistas

 

Algumas marcas colaboram com artistas ou criam playlists personalizadas em plataformas de streaming de música para alcançar diretamente seu público-alvo em um contexto mais relaxado e pessoal.

 

 

O uso eficaz do music branding pode resultar em uma forte lealdade à marca e uma presença de mercado ampliada, pois a música tem o poder único de atravessar barreiras culturais e conectar pessoas em um nível emocional.

 

Música + personalização de experiência = receita do sucesso

 

Já ficou claro que a música enriquece experiências de marca. Porém, ela também oferece oportunidades únicas de personalização, intensificando a conexão emocional com o público. 

 

Afinal, sabemos como a personalização é crucial para capturar e manter a atenção dos consumidores, especialmente em um mercado saturado de mensagens genéricas. 

 

Neste contexto, a Inteligência Artificial (IA) desempenha um papel transformador, permitindo uma personalização em escala antes inatingível.

 

Com ela, as marcas podem analisar grandes volumes de dados sobre preferências e comportamentos dos usuários, adaptando as experiências musicais para atender às nuances individuais de cada consumidor. 

 

Por exemplo, sistemas de IA podem recomendar músicas ou criar listas de reprodução personalizadas que ressoem de maneira mais significativa com diferentes segmentos de audiência, baseando-se em análises comportamentais e demográficas.

 

Conforme apontado pelo relatório State of Marketing 2024, 77% dos profissionais de marketing que utilizam IA generativa afirmam que ela os ajuda a criar conteúdo mais personalizado

 

No campo do branding musical, isso significa poder oferecer, por exemplo, uma trilha sonora que não apenas se alinha com a identidade da marca, mas que também é ajustada para elevar a experiência do consumidor. 

 

 

Assim, a IA não apenas facilita a personalização, mas também eleva a eficácia da música como ferramenta de engajamento e fidelização, transformando consumidores casuais em verdadeiros fãs da marca.

 

Como o Marketing de Conteúdo amplia o Marketing de Experiência Musical? 

 

Bom, deu para entender como Music branding e marketing de experiência estão intimamente relacionados, pois ambos buscam criar conexões emocionais profundas entre a marca e o consumidor. Mas e o Marketing de Conteúdo, onde entra nessa história?

 

O marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing focada em criar e distribuir conteúdo valioso, relevante e consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido.

 

Ao invés de promover diretamente os produtos ou serviços, o marketing de conteúdo busca informar, educar ou entreter o público, construindo uma relação de confiança que pode levar a negócios futuros.

 

Assim, o marketing de conteúdo e o marketing de experiência musical podem se complementar de várias maneiras. Entenda melhor a seguir!

 

Enriquecimento da narrativa

 

O conteúdo pode aprofundar a história que a música já conta, fornecendo contextos ou detalhes que ampliam a experiência musical. 

 

Por exemplo, um artigo de blog sobre o processo criativo por trás de uma música ou um vídeo mostrando os bastidores de um evento musical pode adicionar camadas adicionais de significado e engajamento. 

 

Foi o que a Bananas Music fez, por exemplo, ao criar um artigo para contar como foi o desenvolvimento do projeto de music branding para o Aeroporto RIOGaleão na cidade do Rio de Janeiro

 

Extensão da experiência

 

Após um evento ou campanha, o marketing de conteúdo pode continuar a conversa com o público. 

 

Isso pode ser feito através de várias estratégias de Marketing Digital, como publicações em redes sociais, podcasts ou vídeos que recapitulam o evento, email marketing ou anúncios — tudo para manter o público engajado e prolongar o impacto da experiência original.

 

No caso do Rock in Rio 2022, o Itaú Unibanco, em parceria com o TikTok, exemplificou perfeitamente essa estratégia. Durante o evento, o conceito "O Palco é Todo Seu" permitiu que artistas selecionados pelo público, como Baco Exu do Blues, Dead Fish e Pedro Sampaio, se apresentassem na Arena Itaú. 

 

As performances foram transmitidas ao vivo no perfil do Itaú no TikTok, permitindo que a experiência fosse compartilhada em tempo real e continuasse a gerar engajamento nas redes sociais mesmo após o evento. 

 

Publicações, vídeos e interações no TikTok mantiveram o público conectado, estendendo a experiência do festival além de seus limites físicos e temporais.

 

Diversificação de formatos

 

O marketing de conteúdo permite explorar diversos formatos e canais para atingir e engajar o público de maneira mais eficaz.

 

Por exemplo, uma marca pode criar playlists personalizadas, escrever artigos de blog ou produzir entrevistas com clientes sobre projetos específicos. 

 

Além disso, outras estratégias incluem campanhas de email marketing, stories nas redes sociais, vídeos curtos no YouTube (Shorts) e posts interativos no Instagram. Um formato clássico é a criação de vídeos para o YouTube.

 

Foi o que a Bananas Music fez no case da Youcom em sua campanha de co-criação com a cantora Clarissa:

 

 

Alcance maior

 

Falando em diversidade de formatos, o conteúdo digital, especialmente aquele otimizado para SEO e feito para ser compartilhado nas redes sociais, pode chegar a um público bem mais amplo do que apenas o evento ao vivo. 

 

Isso ajuda a marca a construir uma base de seguidores maior e mais variada. E aí, com a diversidade de formatos de conteúdo, você consegue atender gostos e necessidades diferentes. 

 

Para quem curte mais conteúdo visual, vídeos e imagens são perfeitos. Já para aqueles que preferem ler, as newsletters e artigos de blog são uma ótima pedida. 

 

Dessa maneira, a marca consegue conversar com vários tipos de público, aumentando sua presença e relevância.

 

Assim, ao integrar marketing de conteúdo com o marketing de experiência musical, as marcas podem não apenas criar uma experiência rica no momento, mas também estabelecer uma comunicação contínua e significativa que mantém a audiência engajada e interessada ao longo do tempo.

 

Conclusão

 

Deu para ver que música e marketing têm tudo a ver, certo? Marketing de experiência e o music branding têm o poder de transformar interações comuns em momentos memoráveis e cheios de emoção junto ao público.

 

Com a música, as marcas conseguem criar uma identidade sonora única que fortalece a conexão com o público. 

 

Quando essas estratégias são integradas ao marketing de conteúdo, o impacto é ampliado, proporcionando narrativas mais ricas, experiências prolongadas e um alcance maior. 

 

A utilização da Inteligência Artificial para personalizar essas experiências eleva ainda mais a eficácia das campanhas, transformando consumidores em fãs dedicados. 

 

No final, a combinação de música, experiência e conteúdo é uma receita poderosa para construir relações duradouras e significativas entre marcas e consumidores.

 

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*Guest-Post: Conteúdo escrito por Larissa Mendes, Analista SEO da Rock Content

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