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Tendências musicais: o que podemos esperar da música em 2022

Você gosta de previsões? Esse texto é o que você precisa ler para ficar por dentro das últimas novidades para o mundo da música para 2022 e além.  

Tendências musicais: o que podemos esperar da música em 2022

Dezembro é aquele mês em que todo mundo faz uma revisão de tudo que aconteceu no ano e tenta prever as tendências que estão surgindo, para se consolidarem ou não.

 

Aqui no Bananas Music a gente gosta - muito - de palpitar, e também fazemos essa análise na tentativa de antecipar como as pessoas irão consumir de música em um futuro próximo.

 

Sem dúvida nenhuma, além de ser divertido e se desdobrar em várias conversas dentro da nossa comunidade, essa prática nos ajuda a criar estratégias musicais para os nossos clientes, de acordo com a identidade musical e o público da sua marca.

 

Então vamos às previsões do mundo da música.

 

Músicas cada vez mais curtas…

 

Você sabia que a geração atual é a mais ansiosa e deprimida que os já ansiosos e deprimidos millennials? Além dos impactos óbvios que isso traz para a Gen Z, isso impacta diretamente no consumo musical desse grupo.

 

É um efeito cascata: a geração vidrada em vídeos curtos é ansiosa e quer ir direto ao ponto das coisas. Daí os artistas precisam cativar a atenção desse público muito rápido, trazendo os refrões logo para o início da música, que é de curta duração e repetitiva. 

 

A receita  perfeita para viralizar em plataformas como TikTok.

 

Além disso, o fato de que os artistas já conseguem monetizar por streaming a partir de 30 segundos, temos aí um possível empurrãozinho do mercado para essa tendência. Em outras palavras, para um artista é mais rentável ter várias pequenas músicas do que uma música longa.

 

 

Esse rolê me lembra do álbum de punk rock “Short Music for Sher People” (Fat Wreck Records, 1999) com 101 músicas, todas com menos de 30 segundos. O meu rádio só ia até a faixa 99 e mal sabia eu que esse seria o futuro da música 20 e poucos anos depois.”  - Emely Jensen, head de curadoria do Bananas Music.

 

… até gerar um movimento contrário: músicas bem longas

 

Nossa previsão é que pode demorar um pouco, mas isso vai mudar - mesmo porque, como viver só de músicas de 30 segundos, não é mesmo? 

 

Um dos primeiros sinais dessa mudança é o sucesso mundial de uma música de 10 minutos!

 

Sucesso, aliás, é uma palavra suave para descrever o impacto de All To Well (Taylor’s Version). A música estreou em primeiro lugar nas mais ouvidas do Spotify com quase 7 milhões de streams no lançamento e segue figurando entre as mais ouvidas desde seu lançamento, dia 12 de novembro de 2021.

 

Claro que não é qualquer música de 10 minutos, mas uma nova versão extendida da música preferida dos “Swifties”, como são conhecidos os fãs da cantora, uma das maiores fanbases do mundo pop.

 

E também não é todo mundo que pode fazer isso. Taylor já é uma artista extremamente consolidada. 

 

De qualquer forma, esse pode ser o primeiro passo da arte/mensagem/substância voltando a ser protagonista no mundo mainstream - ao invés da contagem de views. Torcemos!

 

Gêneros musicais que irão se destacar em 2022

 

O novo RNB brasileiro em evidência

 

Introduzido nos Estados Unidos na década de 1940, pela revista Billboard, o termo R&B substituía a chamada “Race Music”, que, na época, representava músicas de origem afro-americana, refletindo, assim, o status segregado da sociedade norte-americana.

 

Por aqui ele apareceu com nomes como Tim Maia, Jorge Ben Jor, Sandrá de Sá, entre outros, que “abrasileiraram” o ritmo, com a mistura com o samba, por exemplo. Mesmo assim ele se manteve afastado dos holofotes, se escondendo por trás da MPB e do rap melódico, por exemplo.

 

Avançando alguns anos, já podemos observar as coisas mudando. Hoje o R&B brasileiro é a casa de diversos artistas que vêm pavimentando bem o caminho do gênero nesses últimos anos.

 

Luccas Carlos, Gaab, Yoún e a trupe do Poesia Acústica já são nomes lembrados quando falamos de R&B da nova geração.

 

Em 2021 podemos ver Jean Tassy, Luedji Luna e até Marina Sena carregando essa bandeira para - por que não? - nos marcar definitivamente como território criador dessa estética musical.

 

 

A consolidação do Pop Brasileiro

 

Se alguém tinha dúvida sobre a força do nosso pop nos anos anteriores, sendo lembrado basicamente pela atuação da Anitta, agora, com a explosão de artistas como Luisa Sonza, podemos ter certeza.

 

"Doce 22", o segundo álbum da carreira de Luísa, foi o disco pop nacional mais ouvido no Spotify neste ano e projetou a carreira da cantora gaúcha de 23 anos para outro patamar. Ele só ficou atrás de "Sour", de Olivia Rodrigo (vamos falar de Olivia já já).

 

 

E não para por aqui. O mundo teve a oportunidade de conhecer a nossa mineira Marina Sena, cujo hit “Por Supuesto” figurou no primeiro lugar da parada viral global do Spotify, além de chegar ao top 20 de músicas mais ouvidas no Brasil na plataforma.

 

 

A cantora ainda levou o Prêmio Multishow 2021 nas categorias “Revelação do Ano”, “Capa do Ano” e “Experimente” e o WME Awards By Music2! na categoria “Revelação”. 

 

Estamos ou não estamos em ascensão por aqui?

 

A vibe do rock pouco a pouco voltando à cena

 

A pegada do rock vem gradativamente voltando à cena e é o emo, o pop punk e o rock dos anos 2000 que vem puxando esse comeback graças ao TikTok.

 

O emo/pop punk/pop rock dos anos 2000 é uma das grandes tendências mundiais no quesito musical. A hashtag #emo tem 4,1 bilhões de visualizações no aplicativo , enquanto #emorevival tem 4,7 milhões de visualizações. 

 

A maioria dos vídeos está repleta de canções de músicos e bandas populares da época, como Green Day, Paramore, Avril Lavigne e My Chemical Romance.

 

Olivia Rodrigo é atualmente o símbolo mainstream do revival do pop rock. As letras com teor feminista e politizado se misturam com letras simples sobre relacionamentos e as angústias da juventude, ganhando também um twist da geração Z ao falar abertamente sobre temas como saúde mental - um avanço em relação aos anos 90.

 

 

É uma tendência já sólida,calcada no famoso ‘ciclo dos 20 anos’ e intensificada devido à pandemia e à necessidade de conforto, de relembrar a infância. Esses jovens artistas que estão fazendo esse som eram crianças nos anos de ouro do emo/pop punk/rock anos 2000 e, ou ouviam os artistas dessa época, ou os pais dessas crianças ouviam e as influenciaram de alguma forma.” - Emely Jensen

 

Isso tudo é muito novo ainda e apostamos que esse "revival" é provavelmente uma faísca de algo maior. Portanto, vale a pena ficar de olho nessa sonoridade e estética que tem ganhado força.

 

Lo-Fi

 

Pra quem não sabe, o termo vem do inglês low fidelity, ou seja, baixa fidelidade. E para os que já estão acostumados com produção musical, sim, esse termo não é novo e pode ser aplicado a qualquer produção de baixa qualidade.

 

Mas estamos falando aqui do lo-fi hip hop que cresceu absurdamente em 2021, já faz parte das nossas vidas, e assim continuará em 2022.

 

Alguns artistas de lo-fi hip hop utilizam simplesmente um computador, algumas vezes plugado a um controlador, para criar músicas e até álbuns inteiros: tudo eletronicamente. Geralmente a motivação são músicas para relaxar e concentrar.

 

Agora, além de seguir consolidado como a trilha do nosso estudo, trabalho (seja no escritório ou em home office), o lo-fi está em evidência no TikTok, trazendo novas versões aconchegantes de músicas que estão bombando, por exemplo.

 

 

O quão mais pesado o funk pode ficar? Estamos chegando no teto do céu

 

O funk é um dos gêneros musicais mais populares no Brasil. A cada nova roupagem, o consumo cresce ainda mais e a gente fica aqui só vendo onde isso vai dar.

 

Vamos explorar esse tópico sob duas óticas diferentes: sonoridade e letras.

 

Os sons do Funk: nossos ouvidos vão gostar? 

 

Estamos acompanhando há um tempo a, digamos, acelerada no ritmo do funk e nos perguntamos aqui se a compressão da música está chegando a um limite que nossos ouvidos conseguem suportar - será?

 

Tradicionalmente o funk era feito em 130 BPM, para você ter uma ideia. Em meados da última década, vimos a explosão do funk 150 BPM com os chamados “funk da Gaiola”, do Mc Kevin O Chris.

 

Já passamos pelo funk 170 BPM e estamos agora no Rave Funk, um estilo que aproxima o funk da música eletrônica dançante. 

 

A ideia de misturar funk e eletrônica surgiu na rave. Achei os pontos e os timbres fodas demais e a velocidade me chamou atenção. Aí gostei tanto que procurei misturar em minhas músicas”, explica DJ Polyvox ao site da KondZilla

 

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