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O Futuro dos Eventos: a digitalização do entretenimento

Como o mercado do entretenimento e dos shows ao vivo está se adaptando depois dessa digitalização? Para entender esse cenário, confira a conversa que nossa diretora criativa, Juli Baldi, conduziu com Marcelo Beraldo, Diretor de Conteúdo da T4F e Coy Freitas, Diretor Artístico da Twitch Brasil, para o primeiro Talks for Fun.

O Futuro dos Eventos: a digitalização do entretenimento

A Digitalização do Entretenimento | Talks for Fun T4f

 

A digitalização do mercado musical já estava em franco avanço com o surgimento do streaming e o crescimento da economia do acesso. Há algum tempo não se paga mais pela posse da música, e sim pelo acesso a ela. Outras questões como distribuição digital, ferramentas de criação de música a partir da própria casa e o uso massivo das redes sociais para divulgação de músicas mostram que o ambiente digital é o novo palco musical da nossa era.

 

A pandemia acelerou ainda mais esse processo de trazer a maior parte da indústria musical para o online.

 

Até 2020, os shows ao vivo eram o último braço da cadeia produtiva da música que ainda estava majoritariamente fora do digital e concentrava a maior parte da receita dos artistas. Com a pandemia, as lives, que embora já existissem desde os anos 80 com o Live Aid, dominaram a internet de uma maneira global, porém ainda com muito pouco ou quase nenhum retorno financeiro para a maioria dos artistas.

 

Entendendo o presente...

 

Como o mercado do entretenimento e dos shows ao vivo está se adaptando depois dessa digitalização? Para entender esse cenário, trazemos alguns destaques da conversa que nossa diretora criativa, Juli Baldi, conduziu com Marcelo Beraldo, Diretor de Conteúdo da T4F e Coy Freitas, Diretor Artístico da Twitch Brasil, para o primeiro Talks for Fun.

 

Para Coy Freitas, nada vai superar a experiência ao vivo. Ele considera que as lives são uma nova forma de consumir música, de participar de novas experiências, e não substitui a catarse coletiva proporcionada pelo show. 

 

“Os recursos das plataformas [digitais] são infinitos e dá pra você proporcionar experiências diferentes e complementares às do show ao vivo’’, diz Coy.

 

Marcelo Beraldo destaca que além da experiência coletiva inigualável proporcionada por shows e festivais, a apresentação em espaço físico representa 60% da receita do mercado - uma quantia considerável para a indústria da música. 

 

Além disso, no Brasil, as lives que estão sendo financeiramente viáveis são basicamente aquelas que contam com patrocínio de grandes marcas. Ou seja, a venda de ingressos para assistir shows online ainda é muito pouco representativa, o que também reflete o show business no Brasil.

 

“Música ao vivo no Brasil sem patrocínio é inviável, enquanto lá fora, em mercados mais maduros, ela se sustenta muito bem com venda de ingressos.”, pontua Marcelo.

 

Algumas iniciativas no âmbito independente brasileiro não se deixaram abater pela impossibilidade de estar presente fisicamente. A versão digital do festival Se Rasgum foi feita à semelhança de um programa de TV e transmitido pelo canal do festival no YouTube e pelo portal da SIM São Paulo. A própria SIM São Paulo criou uma comunidade inspirada em rede social e as palestras e encontros aconteceram dentro dessa plataforma. Ambas utilizaram recursos tecnológicos disponíveis atualmente para driblar os efeitos da pandemia no mercado da música.

 

…para se propor um futuro

 

A perspectiva é de um modelo híbrido, onde as duas iniciativas se complementem e retroalimentem: as lives sejam utilizadas para divulgar os shows e a receita dos shows seja em parte utilizada para melhorar as lives.

 

Nesse aspecto, Beraldo prevê que, com a chegada da internet 5G, terão palcos digitais dentro dos próprios festivais ao vivo, fortalecendo ainda mais a experiência desses festivais. Poderão existir mais conteúdos digitais em eventos físicos, como a holografia do rapper 2pac no festival Coachella, por exemplo.

 

Para o futuro, Coy Freitas aposta no storytelling para criar as estratégias do mundo musical nas diversas formas e possibilidades de se contar histórias com música. A curadoria da programação de um bom festival segue uma narrativa e isso pode ser potencializado.

 

“A gente sempre esteve contando histórias, e tendo a música como aquele elemento da magia que gera emoção, que cativa, que abre espaço no coração e planta aquela memória inesquecível desses momentos”, comenta Coy.

Ele acrescentando que precisamos estar atentos a todos os recursos tecnológicos disponíveis no momento presente para criar as experiências mais incríveis que pudermos.

 

Juli também lembra que a vacina contra a COVID-19 não acabará com o distanciamento social, e que as pessoas já estão se acostumando e algumas até preferindo consumir entretenimento no conforto de suas casas, evitando não só aglomerações, como deslocamento, filas e outros perrengues.

 

“Nem todo mundo vai se sentir seguro ao sair, mesmo que dê tudo certo. Especialmente para artistas e públicos mais velhos, onde fazer parte de uma cena não é o principal. Por isso, nos próximos meses vivenciamos o crescimento contínuo e aceitação de mundos digitais como substitutos viáveis para experiências e conexões pessoais".

 

Para Juli, outra vantagem de explorar ou incorporar diferentes formatos que não seja só o presencial é a democratização da cultura, expansão de público tanto para o artista quanto para o evento e escala.

 

Confira o papo completo entre Juli, Coy e Beraldo no canal do Youtube da T4F 

 

De onde estamos hoje é possível vislumbrar um futuro com a música permeando cada vez mais a vida das pessoas - e de diversas formas. Para o Bananas Music, essa transformação e ressignificação do mercado musical fortalece ainda mais a nossa missão de entender toda essa dinâmica de possibilidades e usá-las estrategicamente para conectar pessoas e marcas através da música.

 

Se você quer conhecer nossas propostas para projetos e estratégias de música para marcas, nos mande um email. Ficaremos felizes em ajudar :)

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